Melhores práticas para gerenciar um ambiente virtual de aprendizagem
21 de novembro de 2024
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A educação a distância no Brasil, sem dúvida alguma, não é a mesma de antes da pandemia de Covid-19 iniciada em 2020.
De maneira não planejada, muitas instituições de ensino precisaram, da noite para o dia, migrar suas aulas físicas para o ambiente online. E assim foi por meses e meses a fio.
Embora repentino, isso acabou abrindo o horizonte de escolas, universidades, empresas e autônomos para a versatilidade que o EaD traz.
Ou seja, professores, alunos e instituições passaram a enxergar valor naquilo que começaram a viver. E, a partir daí, a realidade mudou.
A educação a distância cresceu como nunca no Brasil e, na volta às aulas presenciais, ela seguirá presente. Neste artigo falaremos como ela pode atuar nas escolas do país, abordando tecnologia e metodologias de ensino.
Fique com a gente e confira.
Os números são claros: a educação a distância no Brasil não para de crescer. Nesse sentido, várias pesquisas evidenciam essa afirmação.
Por exemplo, no ensino superior, o levantamento realizado pelo Censo da Educação Superior 2020, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC) é definitivo.
Dentre 3,7 milhões de alunos que ingressaram na educação superior, 53,4% (2 milhões) optaram por estudar de maneira totalmente remota.
Ao mesmo tempo, apenas 1,7 milhão de pessoas escolheram o formato tradicional, presencial.
Ou seja, neste período houve aumento de 70% na procura por qualificação por meio do EaD. Portanto, ocorreu queda na busca por vagas presenciais (45% menos).
Embora a ação da pandemia, esses números apenas aceleraram e confirmaram uma tendência que já se via, na rede privada, desde 2019.
Não à toa a oferta de cursos em vagas para estudar online foi 30% superior ao comparar 2020 com o ano anterior, fazendo com que o MEC agilizasse essa ampliação.
Aliás, em um hiato de 10 anos, de 2009 a 2019, houve um crescimento de 378,9% nas matrículas no EaD!
Ao mesmo tempo que cresce, a educação a distância no Brasil enfrenta grandes desafios para conseguir entregar aquilo que os alunos precisam.
Sobretudo nas escolas, um bom planejamento é crucial. Afinal, especialmente na educação infantil, há alguns pontos que merecem atenção. Tais como:
O convívio é vital para crianças e adolescentes. É nesta faixa etária que eles estão descobrindo as coisas, criando gostos, fortalecendo valores e estabelecendo conexões.
Por isso, apesar de eficiente em diversos aspectos, o EaD não conseguirá substituir por completo a presença física necessária de educadores e outros colegas.
As escolas precisam ter uma atenção especial neste item. Afinal, não se pode aplicar a mesma abordagem em adolescentes com crianças, e vice-versa.
Em outras palavras, é preciso ter planos e metodologias de ensino muito claras. Embora o EaD sirva como complemento à aula presencial (não como substituto nas escolas), é preciso cuidado.
Cabe ao professor o dever de bolar um planejamento detalhado para essas ocasiões serem propositivas e proveitosas.
Nesse sentido, dialogando com o item anterior, o plano de aulas precisa superar uma das principais barreiras do ensino remoto. Qual? A falta de engajamento nos encontros.
Por exemplo, com uma boa plataforma EaD como o Moodle é possível criar aulas atrativas e estimulantes para todas as faixas etárias.
Só para ilustrar, os professores podem, até mesmo, aplicar lógica de games (gamificação) nas aulas a distância.
Metodologias ativas de ensino são um processo que tem como objetivo colocar o aluno como agente principal da sua aprendizagem.
É um método flexível e que pode ser aplicado em escolas, universidades e empresas, por exemplo.
Para ser eficiente, são utilizados diferentes tipos de abordagem para garantir o aluno como protagonista na forma e intensidade como aprende.
Nesse sentido, o papel que o professor assume é de um “facilitador”. Só para exemplificar, isso pode ser aplicado no ensino híbrido nos momentos em que as aulas são remotas. Mas, calma: já chegaremos lá.
Em outras palavras, com as metodologias ativas o professor é um verdadeiro guia do conhecimento. Afinal, ele atua incentivando o aluno a avançar estágios, gradativamente, em sua trajetória educacional.
Ao dar protagonismo no ensino ao aluno, outros benefícios acabam ficando evidentes. Podemos destacar:
Selecionamos 5 diferentes tipos de metodologias ativas que podem ser aplicadas no EaD. Elas são ideais especialmente para escolas que têm como meta estimular o senso crítico dos alunos e a capacidade argumentativa dos mesmos.
Em resumo, o brainstorming consiste em apresentar um problema qualquer e propor, para a turma, a busca por soluções.
Assim sendo, uma boa prática pode ser propor a divisão de grupos para que ideias e sugestões possam brotar.
É uma abordagem que incentiva a criatividade e capacidade analítica de todos os envolvidos.
Por exemplo, dentro do Moodle o professor pode dar tópicos nos fóruns de discussão para cada grupo poder expor suas sugestões.
Os alunos podem postar documentos ou respostas de maneira livre para entregarem aquilo que lhes foi pedido.
Debates online são boas oportunidades, dentro do EaD, para que os alunos possam aprender de maneira colaborativa.
Só para ilustrar, o professor pode reservar um local específico no Moodle para que perguntas e respostas sejam postadas.
É uma forma de os alunos se engajarem em algum tópico trazido pelo professor que, aqui, apenas mediará o conteúdo enviado.
Aqui os alunos têm a missão de analisar uma determinada situação. Ela pode ser real, dialogando com o cotidiano, ou não.
Assim sendo, a partir daí eles precisam, em grupos, debater e encontrar alguma solução (ou apenas opinião) para o assunto em pauta.
Para aplicar com adolescentes e crianças, uma boa prática é pegar temas reais que são do universo deles. Consequentemente, é bem provável que estarão mais à vontade para opinarem e buscarem as respostas.
Sem dúvida uma das melhores formas para adolescentes e crianças aprenderem é através de jogos.
Por exemplo, com plugins Moodle de gamificação isso é bem fácil de fazer dentro da plataforma EaD mais usada por escolas e universidades no mundo.
Em suma, essa abordagem aplica a lógica dos games em diversos contextos dentro das aulas. Como resultado, isso acaba atuando para gerar envolvimento e engajamento maiores da turma.
Essa é uma das metodologias ativas mais comuns e que pode ser aplicada nas escolas. Em resumo, o aluno absorve o conteúdo de maneira virtual e aproveita o encontro físico para:
Para que seja eficiente, é crucial usar as integrações do Moodle. Por exemplo, as de videoconferências ou plataformas de bate-papo.
Acima falamos de sala de aula invertida que, de modo geral, tem tudo a ver com ensino híbrido. Agora… será que esse é o futuro para a educação a distância no Brasil nas escolas? É possível.
Em primeiro lugar, vamos aos conceitos. Aqui cabe explicar que educação híbrida é uma metodologia de ensino que tem como missão unir o melhor dos dois “mundos”.
Em outras palavras, juntar elementos do online e do offline e qualificar a experiência de aprendizagem.
Para ser eficaz dentro do que o ensino a distância no Brasil demanda, o formato semipresencial precisa de uma plataforma virtual de ensino completa.
Nesse sentido, o Moodle oferece tudo o que instituições, professores e alunos precisam. Ou seja, webconferências, fóruns, biblioteca e midiateca virtuais… tudo o que é crucial no formato híbrido.
O ambiente virtual de aprendizagem deve necessariamente ser completo e intuitivo para os estudantes. E também para o professor, claro.
Acima de tudo, claro, a preparação e planejamento são essenciais aqui. O momento presencial e o remoto precisam entregar a mesma qualidade de ensino para os alunos.
Entretanto, o EaD abre um leque maior de possibilidades. Afinal, é possível aproveitar toda a flexibilidade e recursos existentes.
Nesse sentido, portanto, fica mais fácil entregar um conteúdo atraente para os estudantes com vídeos, podcasts, ebooks, ppts, entre outros.
Além da sala de aula invertida, citada acima, podemos destacar outros 3 modelos de ensino híbrido.
Eles, com um bom planejamento, podem ser muito eficientes nas escolas e também nas universidades.
O modelo flex é um formato que dá, ao aluno, pleno protagonismo na hora de aprender. Ao mesmo tempo torna o professor uma espécie de “tutor”.
Em outras palavras, ele irá atuar na mediação das atividades, esclarecendo dúvidas, motivando estudantes e garantindo a organização da disciplina.
O laboratório rotacional é ideal para universidades e instituições que oferecem cursos técnicos. Afinal, elas podem ampliar a oferta de turmas sem precisar expandir a estrutura física existente.
Em síntese, isso se dá porque a turma sempre será dividida em dois grupos. Logo, enquanto parte estuda um dia nas instalações da instituição, parte está consumindo conteúdos através da plataforma virtual de ensino.
Assim sendo, é o melhor dos dois “mundos” em todos os sentidos. Os alunos têm a experiência de aula em dois modelos diferentes. Ao mesmo tempo, as instituições podem ampliar o acesso a estudo com preços ainda mais acessíveis.
Por ser bastante flexível é um formato que se encaixa bem também em escolas.
Em suma, aqui os alunos são divididos, também, em dois grupos.
Entretanto há um critério mais claro para tal divisão: as estações de aprendizagem. Em outras palavras, por objetivos diferentes em relação ao conteúdo ensinado.
O professor mais uma vez é um mediador e organizador dos encontros. Atua como facilitador nas aulas virtuais e físicas.
Transformar o ensino através da educação a distância no Brasil demanda organização e atenção aos detalhes.
Para escolas, esse é um desafio enorme. Afinal, estão lidando com pessoas que ainda estão formando seu caráter, valores e tendo as primeira experiências com basicamente tudo.
O EaD não existe para substituir na totalidade o ensino presencial. Nessa etapa da vida isso não é recomendado por diversos especialistas.
Entretanto, a educação virtual é, e pode ser ainda mais, um complemento às aulas físicas. Trata-se de um potente instrumento de engajamento e envolvimento dos alunos com a escola, colegas e todo tipo de conteúdo e experiência.
Afinal, uma plataforma como o Moodle possui todos os recursos para oferecer conteúdos complementares de maneira instigante e interessante.
Só para exemplificar, por que não oferecer aulas de reforço de várias disciplinas pelo Moodle?
É uma ótima prática para melhorar o desempenho dos alunos. Além disso, é algo que certamente os pais verão como positivo.
Para fazer a transformação do ensino com apoio da educação a distância, conte com uma consultoria Moodle completa.
Nesse sentido, a Criativa EaD oferece todo suporte técnico para escolas implementarem uma ferramenta virtual de ensino realmente poderosa.
Além disso, tenha treinamentos e suporte pedagógico amplos. Eles são cruciais para implementar, por exemplo, o formato híbrido dentro da sua escola.
Com as práticas certas, será possível potencializar a qualidade do ensino que hoje você oferece.
Aproveite e tenha o Moodle 100% customizado e personalizado com a cara da sua instituição. Desse modo, o aluno terá a mesma experiência no online e no offline.
Conte com a Criativa EaD para fazer a instalação, hospedagem e atualização do Moodle sempre que precisar.
Aproveite plugins personalizados ou criados do zero para deixar ainda mais lúdicas as aulas.
O ensino no país está mudando definitivamente. A educação a distância no Brasil veio para complementar e fortalecer o ensino presencial das escolas.
Por isso, você não pode ficar fora dessa.
Veja o caso do Crescer IDEB e como eles potencializaram seus processos educacionais. Esse projeto contou com todo nosso suporte técnico e pedagógico para dimensionar o uso do Moodle.
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