Uma universidade corporativa pode ser um diferencial estratégico para qualquer tipo de negócio. A educação que transforma pessoas transforma, também, as empresas. E isso é mais simples do que parece.
Qualificar pessoas e processos é, sem dúvida alguma, uma boa prática empresarial. Acima de tudo, é uma questão de inteligência.
Afinal, são as pessoas que lidam com os clientes, certo? Pessoas qualificadas geram processos qualificados. E processos qualificados atraem, retêm e fidelizam clientes.
Então, um spoiler: a universidade corporativa é uma decisão que tem um alto ROI, o famoso “retorno sobre o investimento”.
Porém, como de fato ela ajuda as empresas e as pessoas na prática? Como afeta os clientes? E outra: como ela pode ser estruturada e o que a educação EaD tem a ver com isso?
Essas e outras perguntas passaremos a responder a partir de agora. Fique com a gente e confira.
Em primeiro lugar, o que é uma universidade corporativa?
Uma universidade corporativa (UC) é um sistema de ensino que está diretamente ligado a uma empresa. Pode ser ela pública ou privada, tanto faz.
Então, aqui já vemos uma de suas principais características. Ela até pode ser destinada ao ensino geral, entretanto, trata-se muito mais de uma ferramenta estratégica do negócio.
Sua existência e fortalecimento sempre está atrelada a algum objetivo que a organização possui.
Assim sendo, o seu uso mais comum é para a qualificação profissional dos colaboradores.
Ou seja, é uma boa prática no intuito de capacitar algum profissional em uma função específica. Ou então de qualificar algum processo novo ou um que possui falhas dentro da empresa. Porém, não se restringe somente a isso.
É correto afirmar que as UC são muito mais do que um ambiente virtual de aprendizagem. Trata-se de um fomentador de novos negócios, oportunidades e possibilidades.
Ao mesmo tempo que capacita as pessoas, dá à empresa um panorama para melhorias e ampliação do seu status atual.
Afinal, a busca deve ser pela excelência em qualquer ramo de atuação, certo? É isso que empresas de sucesso perseguem. Portanto, a educação corporativa é – e cada vez mais será – a chave para isso.
Não à toa, uma pesquisa da Delloite mostrou que, ainda em 2016, houve um aumento de 40% nos projetos de ensino dentro das empresas. E esses números não param de crescer.
Universidade corporativa x tradicional: qual a diferença na prática?
Em síntese, há algumas diferenças bem claras entre universidade corporativa e tradicional. E é crucial que, a esta altura do texto, elas estejam evidentes para você.
Vínculo com a empresa
A missão da universidade corporativa é criar um ambiente de ensino que tenha o DNA da empresa. E que por ela passe todo o controle da educação.
Embora possa abrir o acesso ao conhecimento para além das paredes da organização, o vínculo segue sendo muito claro e evidente com a empresa.
Regulamentação dos cursos
As universidades tradicionais ofertam cursos de graduação e pós-graduação com regulação pelo MEC, Ministério da Educação e Cultura.
Em contraste a isso, uma universidade corporativa se encaixa na categoria de curso livre.
Ou seja, mesmo que visem qualificação profissional e tenham aprovação do MEC, ela não depende do órgão para operar.
Critérios para avaliação
A Universidade Corporativa tem seus próprios critérios para avaliar o desempenho de quem participa dos cursos ou aulas. E varia de empresa para empresa, conteúdo para conteúdo.
Entretanto, essa realidade não é a mesma para universidades tradicionais. Afinal, elas seguem critérios padronizados pelo MEC.
Quais os benefícios que a universidade corporativa traz?
Que a universidade corporativa é algo estratégico para as empresas você já sabe. Entretanto, os benefícios que a Universidade Corporativa traz ao negócio não são sempre compreendidos.
Em outras palavras, sua aplicação vai muito além de capacitar colaboradores (o que por si só já seria ótimo).
As pessoas fazem o negócio acontecer. Consequentemente, tê-las cada vez mais qualificadas faz com que o processo e a entrega final sejam aprimoradas, claro.
Mas podemos ir um pouco além.
Benefícios para as empresas
Acima de tudo, ter pessoas mais qualificadas de modo geral atuando no negócio. Como resultado, isso ajuda a aprimorar todo tipo de processo interno existente.
Por exemplo, vamos pensar no setor de vendas de uma empresa que acabou de lançar um novo produto no mercado. E ele precisa ser vendido, claro.
Assim sendo, temos aqui uma missão bem clara. Há a necessidade de treinar o time em relação a este novo produto. A equipe comercial precisa dominá-lo por completo. Ou seja, entender:
- como ele funciona;
- para qual tipo de cliente faz sentido;
- os benefícios que traz para quem o consome;
- as vantagens em relação aos concorrentes;
- o valor que ele agrega para quem quer trocar de fornecedor, entre outros.
Isso só é possível por meio de treinamentos. Ele pode ser informal se não se tratar de algo novo e tão complexo? Pode. Nada impede.
Mas, se for sobre um produto ou serviço, ou algum processo, é crucial que ele seja estruturado dentro da universidade corporativa.
Sabe o porquê?
Porque é nela que, apoiado a uma plataforma virtual de ensino como o Moodle, por exemplo, é possível monitorar tanto o progresso do aluno em relação à absorção do ensino, como testar o conhecimento dele sobre o mesmo.
O mesmo vale para novos segmentos atendidos, por exemplo. Ou uma nova região que terá cobertura da empresa e que precisa ser compreendida pela equipe. Enfim, as aplicações são várias.
Afinal, uma empresa séria e competente preza pelo controle de qualidade, certo? Isso vale para os produtos e vale também para o conhecimento de seus colaboradores. E o time de vendas não fica imune a isso.
Estruturar treinamentos e/ou cursos dentro de uma ferramenta EaD é uma ótima prática, pois isso dá controle para a empresa sobre o que é ensinado.
E você sabe bem: quando há controle, há gestão. Do contrário, vale o mesmo.
Em resumo: há algum gargalo a ser resolvido com seus times? O e-learning corporativo pode resolver.
Educar clientes
Ao mesmo tempo que qualifica colaboradores e processos internos, o uso da universidade corporativa pode ocorrer porta afora da empresa.
É mais uma estratégia inteligente que tem a UC como catalisadora. Para entender como isso se dá, vamos voltar ao exemplo anterior, de um novo produto na empresa. Digamos que seja um software
A missão da equipe comercial é (e sempre será) conseguir provar o valor daquilo que deseja vender.
Se a venda ocorrer, outros setores da empresa precisam atuar para garantir o sucesso do cliente e evitar que ele desista da compra.
Qual a solução, então? Uma opção é, através da UC, oferecer um treinamento gratuito sobre o software para o consumidor.
Afinal, por mais que seu time ensine como usar o sistema, nem tudo é absorvido de primeira pelo cliente. Além disso, se você gastar muitas reuniões com um mesmo comprador, das duas uma:
- ou seu time estará gastando tempo, energia e recursos demais em poucos clientes;
- ou você não conseguirá dar atenção para outros consumidores.
Como resultado, talvez você precise expandir a equipe. Ok… mas isso não vai reduzir a margem de lucro? Pode ser que sim. Então… essa é a melhor decisão para você agora?
Entretanto, há uma forma inteligente de resolver essa questão (sim, você já sabe qual é).
Universidade Corporativa para o cliente é poupar o seu dinheiro
Estruturar treinamento sobre um produto ou serviço para o cliente dentro de uma plataforma EaD é um ato inteligente. Especialmente para empresas que vendem assinaturas.
O chamado “churning” (cancelamento) é ruim para os negócios. Afinal, a empresa investiu dinheiro para fazer a aquisição deste cliente.
E ele simplesmente ir embora porque não entendeu como usar o produto ou porque não enxergou o valor que seu time prometeu é muito frustrante.
Então, aqui vai outra dica. Assim que a venda for feita já disponibilize, para este novo cliente, um login e senha de acesso ao curso sobre como usar o produto dentro da sua Universidade Corporativa.
Ou até mesmo antes do negócio ser selado, como preferir.
Pode ser que isso seja um fator que o convença a fechar, não é mesmo? Afinal, ele irá perceber que sua empresa não vai abandoná-lo depois de conseguir o dinheiro dele.
Se esse treinamento for estruturado dentro de uma plataforma EaD, aí temos o cenário ideal. Isso porque, por dentro dela é possível ver se o cliente está consumindo o conteúdo e o quanto ele avançou.
Se seu time for fazer uma reunião de pós-venda com o cliente, e ele deixou o curso incompleto ou sequer iniciou, é algo que pode ser lembrado.
Se ele não fez… bem, pode ser que você enfrente um cancelamento pela frente, não? Por isso é tão decisivo estruturar o treinamento dentro do Moodle. Acompanhar o progresso do aluno é uma tarefa fácil de fazer (e necessária).
Todo esse esforço é válido para reter e fidelizar o cliente, mostrando que a empresa se preocupa com o sucesso dele enquanto consumidor da marca.
Benefícios para pessoas
As pessoas do negócio se beneficiam e muito de uma universidade corporativa bem estruturada. E isso ocorre por alguns motivos.
Em primeiro lugar, quando se trata de alguém novo na empresa. Por mais que a pessoa possua experiência no setor e tenha vários anos de atuação, ela não necessariamente domina por completo o que é e como funciona a organização.
Assim sendo, para ajudar na adaptação, uma boa ação é criar o onboarding deste novo colaborador dentro do Moodle.
Só para ilustrar, você pode estruturar um “curso” de boas vindas e falar sobre a empresa, as áreas e os processos e também sobre como o colaborador se encaixa e será importante para os negócios.
Isso ajuda para que ele se sinta acolhido e familiarizado o quanto antes com a organização.
Em segundo lugar, é decisivo também para reduzir a curva de aprendizado deste funcionário em relação às funções que ele vai desempenhar.
Vamos retornar uma vez mais ao exemplo da equipe de vendas.
Pense que você contratou um novo vendedor. Embora experiente, ele ainda não domina todo o mix de produtos do negócio.
Logo, o que fazer? Dentro da universidade corporativa, dê o treinamento e conhecimento necessários para que ele possa “rampar” mais rapidamente.
Em outras palavras, forneça os subsídios para que ele aprenda de maneira ágil e assertiva e já possa sair atendendo os potenciais clientes do negócio.
É uma medida inteligente porque economiza:
- tempo da empresa e do colaborador;
- tempo de outras pessoas do time que, sem a Universidade Corporativa, seriam deslocadas de suas funções para ensinar o novo vendedor;
- recurso, porque o vendedor fica menos tempo sem vender, etc.
Trilhas de aprendizagem
Uma metodologia que serve para qualificar pessoas dentro das empresas é a aplicação de trilhas de aprendizagem.
Em suma, trata-se de um conjunto sequencial de atividades. A missão delas é capacitar o colaborador para um determinado conhecimento.
Porém, faz isso de forma diferente, flexível e democrática: o colaborador escolhe a melhor forma de aprender.
Dentro do Moodle, é possível escolher a maneira como o conteúdo será entregue.
Como resultado, o colaborador pode personalizar a sua trilha, optando por aprender por meio de cursos online; fóruns; conteúdo em vídeo; podcasts; eBooks.
Ou seja: o funcionário absorve o conhecimento do jeito que ele se sente mais confortável. Dentro, claro, daquilo que a empresa necessita.
Nesse sentido, há duas maneiras (ou modelos) para se aplicar trilhas de aprendizagem em uma universidade corporativa.
- Modelo Linear. É onde os objetivos de aprendizagem estão em uma sequência lógica. Ou seja, o colaborador, para avançar, tem como pré-requisito completar a etapa anterior;
- Modelo Agrupado. Neste, o funcionário tem liberdade para cumprir os passos da sua trilha na ordem que quiser.
Em ambos os casos, é preciso medir o progresso do aluno e também testar o seu conhecimento. E dentro do Moodle isso é feito de forma fácil e prática.
O que o EaD tem a ver com universidades corporativas?
A resposta é simples: tudo. E se você chegou até aqui no artigo já entendeu bem os motivos. É através da educação EaD e do uso de uma plataforma completa como o Moodle que a sua empresa consegue:
- gestão e controle sobre treinamentos;
- agilidade e assertividade para qualificação de pessoas e processos;
- controle e precisão para educar e treinar clientes;
- performance que leva à lucratividade.
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Além disso, personalize o ambiente de aprendizagem e deixe-o com a cara do seu negócio — algo crucial tanto para colaboradores como, especialmente, para seus clientes.
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